Óleos para crescimento localizado

sábado, 25 de junho de 2011



Uma atitude que vem espantando médicos e especialistas sobre o assunto é a aplicação localizada de óleos em pequenos grupos musculares. É normal que a maioria dos atletas possuam algum grupo muscular que não acompanhe o ritmo de crescimento dos outros músculos, sendo assim na metade dos anos 1990 Chris Clark anunciou uma invenção que revolucionaria o mundo da musculação.
Sua invenção realmente se tornou a solução para alguns, mas também se tornou um pesadelo para outros. O chamado Synthol é basicamente um óleo que causa uma inflamacão no músculo onde é aplicado. Mas não há nenhum processo anabólico envolvido, nenhum aumento de força ou energia. Quando se faz uso dessa prática o óleo que entra no músculo causa um grande estrago já que no momento em que entra em contato com as fibras musculares, estas são destruidas e o organismo tem como defesa cercar esse óleo com tecido adiposo. O óleo fica estagnado no local, formando um "tumor" no local. [2] No Brasil o Synthol não chegou a ser comercializado, mas foi substituído pelos conhecidos Potenay, ADE, Ganekyl, óleo mineral, Androgenol entre outros. As aplicações desses óleos até não são tão graves, mas o exagero começou a tomar conta dos usuários desses produtos. As aplicações que antes eram feitas raramente para "corrigir" o tamanho de um determinado músculo se tornaram freqüentes, criando aberrações conhecidas no mundo inteiro como Gregg Valentino, que antigiu o maior perímetro de bíceps, mas também seu corpo se tornou motivo de chacota no mundo inteiro.
Esse exagero chegou ao Brasil e é constantemente relatado por jornais no país inteiro, como no ano de 2007 quando um jovem aplicou 300ml de óleo de cozinha em cada perna. Sua perna não resistiu às constantes inflamações, o músculo necrosou e a pele se desfez, o que fez com que sua perna ficasse em carne viva. Outra história famosa na internet é a de dois jovens que aplicaram em cada um de seus braços, 160ml e 200ml de óleo mineral, respectivamente. O primeiro jovem citado, que tinha um perímetro de 29 cm de perímetro de braço, acordou no outro dia com uma febre altíssima e seu braço havia aumentado 7 cm. O jovem precisou ficar internado pois entrou em coma, mas conseguiu sobreviver. Seu amigo não teve a mesma sorte: no outro dia após as aplicações ele havia amanhecido morto.
Esse tipo de prática faz com que a imprensa generalize os casos tratando estes como esteróides anabolizantes. O que não é verdade, esses óleos são frutos de um ato não pensado, o que revelam as fotos sobre os usuários:
[3]
O uso de óleos domésticos possui grandes chances de causar necrose em seu músculo tendo como solução a amputação do membro.

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